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A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) promoveu, no dia 14/12, durante o lançamento do Programa Mineiro de Promoção da Integridade, o debate “Prevenção em foco: Integridade, Transparência e Controle Social no combate à corrupção”. Participaram da mesa a auditora da Controladoria-Geral da União (CGU), Leice Maria Garcia, e o conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), Licurgo Mourão. O debate foi mediado pelo Controlador-Geral Adjunto, Tiago Fantini Magalhães.

Leice Garcia apresentou o tema “Programas de Integridade no setor público brasileiro: estruturas e desafios contemporâneos”. Segundo ela, o momento é importante para discutir como fazer a ponte entre as pessoas e o governo, entre a sociedade e os agentes públicos, entre o público e as ações da administração pública. Como foco das estratégias de enfrentamento à corrupção, ela frisou a mudança de cultura, por meio da disseminação de valores e valorização da virtude.  “E foco também no indivíduo, com profissionalização e estruturas de governança nas organizações públicas e privadas”, disse.

“O desafio é transformar o cidadão comum, quando empossado, em servidor público orientando para o bem público, como um grande pacto de todas as pessoas, em todos os espaços e organizações, em uma plataforma com essa natureza, de promoção da integridade. Mas se o programa de integridade for só um conjunto de intenções sem a efetiva internalização pelas pessoas, fica num nível de formalização, não de transformação. No caso do programa de Minas, é necessário afetar todos os órgãos ao mesmo tempo e com o mesmo discurso, com uma ação única e robusta”, afirmou Leice Garcia. 

Licurgo Mourão, que apresentou o tema “Promoção da integridade pública: prevenção e controle da corrupção”, lembrou que o Brasil foi apontado em eventos internacionais recentes como o país com maior número de casos de corrupção no mundo, situação essa que deve ser constantemente combatida pelo fortalecimento da ética pública. “É preciso incentivar o cumprimento das normas. Nós precisamos empoderar o controle por meio de sua efetividade. Por mais que reformas institucionais, mudanças normativas sejam feitas, a lógica da corrupção não vai mudar enquanto reinar a lógica do ‘ganhar dinheiro a qualquer preço’”, afirmou.

Tiago Fantini complementou o debate, indagando: “Como o homem comum se torna um homem corrupto?”. Segundo ele, “em matéria de governança, costumamos dizer que as pessoas são responsáveis pelas melhores e pelas piores práticas. A fala dos convidados diz sobre a necessidade de mudar as pessoas.” O Controlador-Adjunto disse ainda sobre o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, publicado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), que foi reformulado e evoluiu do formalismo para a aplicação na realidade da organização. Isso é importante porque, segundo ele, isoladamente, as normas não produzem as melhores práticas. “Como trabalhar indivíduos? De um lado, pelo medo ou receio da punição, com mecanismos de correição; de outro, trabalhando novos valores para as gerações que estão vindo, produzindo novas reflexões e mudanças de comportamento”, afirmou. 

96Para especialistas é preciso provocar mudanças de comportamento

Para celebrar o Dia Internacional de Combate à Corrupção, o Governo de Minas, por meio da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais, lançou nesta quarta-feira (14/12), o Programa Mineiro de Promoção da Integridade (PMPI).

O PMPI é o primeiro programa do Estado desenhado para a finalidade de promoção da integridade, tema atual e muito debatido na esfera pública e privada. Ele também representa a união de diversas ações finalísticas promovidas pela CGE-MG e suas unidades de controle interno, assim como novos projetos que serão criados e desenvolvidos a partir da iniciativa do programa. O primeiro deles é um aplicativo para o controle social.

O objetivo é criar um ambiente íntegro no âmbito do Estado de Minas Gerais, construindo pilares de conduta ética junto aos servidores, sociedade e parcerias institucionais e comerciais. “Uma sociedade íntegra não é aquela que mais se pune, queremos com o programa promover a cultura da honestidade, e um combate incessante à corrupção. Isso se dá por meio das parcerias sociais, empresas, cidadãos e gestores públicos. Há uma série de iniciativas dentro do programa em relação a esse combate, o Portal da Transparência do Estado é um deles e permite acompanhar os processos licitatórios, compras, convênios. O planejamento é potencializar cada vez mais essas ações”, afirmou o Controlador-Geral do Estado de Minas Gerais, Eduardo Martins de Lima.

O Programa de Integridade prevê também que todos os projetos hoje em vigor na CGE funcionem de maneira de integrada alinhados em três eixos: agentes públicos, órgãos e organizações e sociedade. Além do Portal da Transparência, por exemplo, o Observatório de Despesas Públicas e o Auditor das Gerais são ações da CGE que serão integradas ao programa de forma que sejam potencializadas. Para a área decompliance, que é a integridade nas empresas, a CGE firmou parcerias importantes com a Cemig, Copasa, BDMG e Codemig.

Aplicativo

Como primeira ação do PMPI, a CGE e a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) iniciam o processo para desenvolvimento de um aplicativo para o controle social. No início de 2017, a Fapemig vai realizar um desafio com a participação de startups. A intenção é que elas apresentem um formato para que a sociedade tenha, em mãos, formas de contribuir com a administração pública, avaliando os serviços ofertados pelo Estado nas diversas áreas de atuação.

Para o desenvolvimento desta ferramenta, a CGE e a Fapemig já se reuniram com o Centro de Serviços Compartilhados (CSC), da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, responsável pela maior parte das compras do Estado. Usando da base de dados do CSC, o cidadão poderá avaliar, por exemplo, como foi a entrega de um medicamento ou como um livro escolar chegou às mãos dos alunos e alunas.

A expectativa é que a ferramenta seja desenvolvida em 2017 e até início de 2018 seja lançada para o cidadão. “Precisamos que a sociedade tenha voz ativa e faça a diferença na gestão pública. O aplicativo é uma ferramenta efetiva de controle social, que vai promover uma avaliação tempestiva de produtos e serviços e trazer a opinião da sociedade para gerar aprimoramentos nas entregas”, disse Lincoln Teixeira, auditor-chefe da Fapemig.

95CGE MG lança Programa Mineiro de Promoção da Integridade

Servidores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) estiveram na Controladoria-Geral do Estado (CGE-MG) nesta quinta-feira, 24, para buscar conhecimentos sobre a elaboração da Matriz de Risco. Em reunião com o Assessor Técnico responsável pela matriz de risco na CGE, Amaro de Carvalho Júnior, e o assessor especial do Gabinete, Márcio Almeida, eles conheceram a metodologia utilizada pela Controladoria, período de execução, bases de dados e resultados obtidos.

Matriz de risco é um sistema orientado por critérios de materialidade, relevância e criticidade, destinado a indicar o grau de risco relacionados às operações dos órgãos e entidades. Amaro de Carvalho explicou que a matriz desenvolvida e utilizada pela CGE abrange o Poder Executivo Estadual. “Em linhas gerais, primeiro definimos os objetivos gerais e específicos de cada área da Auditoria-Geral, identificamos as bases de dados, analisamos, fizemos a correção e validação dos dados. Depois, fizemos a análise estatística, testes e partimos para a execução e consolidação”, explicou.

Pelo TJMG, participaram a técnica judiciária e contadora Cristiane de Oliveira, o oficial judiciário Silas Xavier e os assessores técnicos Fabrício Reis Santos e Mauro Batista. 

 

Para celebrar o Dia Internacional de Combate à Corrupção, a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais lança na próxima quarta-feira, dia 14 de dezembro, às 9 horas, no auditório do BDMG, em Belo Horizonte, o Programa Mineiro de Promoção da Integridade (PMPI).

O PMPI é um programa que representa a união de diversas ações realizadas pela CGE-MG e novos projetos que serão criados e desenvolvidos a partir da iniciativa do programa. O objetivo é criar um ambiente íntegro no âmbito do Estado de Minas Gerais, construindo pilares de conduta ética junto aos servidores, sociedade e parcerias institucionais e comerciais. Dando início às ações do programa, a CGE-MG e a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) firmam parceria para criação de aplicativo que vai atuar no controle social, como forma de ouvir a sociedade sobre os produtos entregues pelo Estado. A CGE-MG também vai apresentar a evolução do Portal da Transparência em 2016 e as perspectivas de entregas para 2017.

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94 Inscrições abertas para o lançamento do PMPI 

A Auditoria-Geral, da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG), realizou neste mês a primeira etapa do curso Aspectos Relevantes em Parceria Público-Privada (PPP). Cerca de 90 auditores e auditoras do órgão central e das unidades setoriais e seccionais de controle interno participaram da atividade.

O curso abordou o cenário estadual dos contratos de parcerias público-privadas, reequilíbrio econômico-financeiro, fluxo de pagamentos, as garantias e deficiências do modelo de parceria. Os participantes também apresentaram estudos práticos resultantes das auditorias realizadas pela CGE. A diretora da Unidade Central de Controle de Contratos de Gestão, Cynthia Martins Vieira, falou sobre diretrizes e conceitos dos contratos de PPP. Também ministraram o curso as auditoras Rita de Cássia Reis e Danielle Teodora Costa Santos.

Segundo Cynthia, é importante que os estudos que darão forma à licitação e, posteriormente, ao contrato, sejam muito bem feitos. “Estudos mal feitos geram contratos ruins e consequentemente problemas na execução. Um contrato de PPP precisa ter, pelo menos, dois anos de gestação, várias etapas de planejamento, modelagem jurídica, econômica e técnica. É difícil colocar um projeto de PPP em andamento, por isso é importante se atentar a todos os aspectos”, afirmou.

A segunda etapa do curso, para uma nova turma, será realizada nos dias 13 e 14 de dezembro. 

93Auditoria em Parceria Público Privada é tema de curso da CGE MG