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Crédito: Luciana Rabelo

O Chefe do Setor Administrativo e Coordenador do Grupo de Análise Estatística da Rede-LAB, Eduardo Sardenberg, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, fechou o ciclo de palestras do Curso de Capacitação e Treinamento no Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (PNLD), realizado pela Controladoria-Geral de Minas em parceria com o Ministério da Justiça.  Entre os dias 12 e 15 de maio, cerca de 250 pessoas, entre servidores da CGE-MG, juízes federais, auditores da Receita Federal, procuradores da República, promotores de Justiça, dentre outros agentes públicos (municipais, estaduais e federais), participaram do treinamento no auditório do BDMG.

“O curso permitiu, além da capacitação dos servidores, a integração entre os órgãos que trabalham no enfrentamento à corrupção no Brasil”, destacou o Controlador-Geral do Estado, Mário Vinícius Claussen Spinelli. Durante os quatro dias de curso, o público assistiu palestras com os maiores especialistas no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro do país.

A programação incluiu palestras sobre o sistema nacional de combate à lavagem de dinheiro e de recuperação de ativos, técnicas de investigação financeira, responsabilização da pessoa jurídica por atos de corrupção, combate à corrupção em licitações e contratos públicos, dentre outros. “O curso abordou com propriedade os temas propostos, indicando técnicas de investigação que podem ser empregadas por cada um dos participantes de órgãos diversos”, ressaltou a servidora do Ministério Público Federal, Agueda Souto.

 “Tivemos acesso a muitas novidades que, apesar de toda celeridade dos meios de informação, ainda não tínhamos conhecimento. Aprendi novas ferramentas que vão me auxiliar no exercício do trabalho”, afirmou Geraldo Martins Rodrigues, servidor do Tribunal de Contas do Estado de Minas. “O curso foi muito bem organizado e abordou assuntos importantes e aplicáveis, enriquecendo o conhecimento profissional”, acrescentou Taís Erthal, da Controladoria-Geral de Minas. 

O Subcontrolador de Correição Administrativa da Controladoria-Geral de Minas, Rafael Amorim de Amorim, e o Assessor Especial do Gabinete do órgão, Márcio Almeida do Amaral, ministraram palestras, nesta quinta-feira (14/05), no Curso de Capacitação e Treinamento no Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (PNLD).  

Rafael destacou mudanças que serão feitas na área de Correição da CGE-MG, como a inclusão dos servidores comissionados, funcionários de estatais e contratados do estado em processos disciplinares. Ele também ressaltou a importância do fortalecimento do controle interno na melhoria da gestão. “O controle, no final da história, impacta na gestão e produz reflexos nas políticas públicas”, afirmou. O Subcontrolador acrescentou ainda que "a correição e o controle são importantes porque desincentivam a prática de novas transgressões, têm a finalidade pedagógica”.

Já o Assessor Especial do Gabinete da CGE-MG falou sobre combate à corrupção em licitações e contratos públicos. Márcio ressaltou que um dos desafios dos órgãos de repressão e combate à corrupção é diferenciar a fraude de um erro. “Fraude é quando há intenção e o erro é um ato não intencional”, afirmou. Ele destacou também que quanto menor o obstáculo, o controle e o mapeamento de risco, maior a oportunidade que o servidor tem para cometer a fraude.     

Outro palestrante do dia foi o Corregedor-Adjunto da Controladoria-Geral da União, Regis Xavier Holanda. Ele abordou os temas: “Programa jurídico-disciplinar do Combate à Corrupção” e “A responsabilização da pessoa jurídica por atos de corrupção”. Durante o curso ele falou sobre acordos de leniência. Segundo ele, o instrumento é extremamente valioso para a administração pública por acelerar a recuperação do patrimônio desviado. Para ele, a corregedoria deve atuar não só para garantir a pena disciplinar dos servidores, mas também para garantir a recuperação dos recursos públicos desviados. “Para isto, é importante a atuação em parceria com os órgãos da advocacia pública”, afirmou. 

 

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A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais, em parceira com o Ministério da Justiça, realiza, entre os dias 12 e 15 de maio, o Curso de Capacitação e Treinamento no Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (PNLD). Além dos servidores da CGE-MG, participam do evento juízes federais, auditores da Receita Federal, procuradores da República, promotores de Justiça, dentre outros agentes públicos (municipais, estaduais e federais). O curso contempla um dos pilares da reestruturação do órgão: capacitação dos servidores.

O evento será oferecido para 200 agentes públicos, no auditório do BDMG.  Participam da cerimônia de abertura, a partir das 10h, o controlador-geral do Estado de Minas Gerais, Mário Spinelli, o chefe da Controladoria-Regional da União no Estado, Roberto César Viegas, o superintendente estadual da ABIN/MG, Hugo Alberto Lazar, o controlador-geral do município de BH, José Maia, o procurador-chefe da Procuradoria da República em Minas Gerais, Adailton do Nascimento, o secretário de controle externo do Tribunal de Contas da União em Minas Gerais, Marcelo Kanemaru e o presidente do BDMG, Marco Aurélio Crocco.

A programação inclui palestras sobre o Sistema Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos, com o diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, Ricardo Andrade Saadi e sobre a Análise Patrimonial como Forma de Combate à Corrupção, ministrada pelo Controlador-Geral do Estado.

O PNLD é uma realização do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) da Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), órgão do Ministério da Justiça, em parceria com Controladoria-Geral de Minas. Participam também da iniciativa diversas instituições que integram a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA).

O Programa Nacional de Capacitação e Treinamento para o Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (PNLD) surgiu em cumprimento à meta 25 da ENCCLA 2004, com o objetivo de criar um plano integrado de capacitação e treinamento de agentes públicos para disseminar a cultura de prevenção e combate à corrupção e à lavagem de dinheiro no Brasil. Já foram realizadas edições em todos os estados do país, com mais de 14 mil agentes públicos capacitados.

Serviço:

"Curso de Capacitação e Treinamento no Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro para a Controladoria-Geral de Estado de Minas Gerais e convidados"

Data: 12 a 15 de maio

Cerimônia de abertura 12/05 às 10h

Local: Auditório do BDMG - Rua da Bahia, 1600 - Bairro Lourdes

 

Buscar maior interação entre os órgãos com a missão de enfrentar a corrupção no Brasil. Este é um dos objetivos que levaram a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) em parceria com o Ministério da Justiça, à realização do curso de Capacitação e Treinamento no Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro.

A ação é destinada a cerca de 250 pessoas, entre servidores da CGE-MG, juízes federais, auditores da Receita Federal, procuradores da República, promotores de Justiça, dentre outros agentes públicos (municipais, estaduais e federais). O evento segue no auditório do BDMG, em Belo Horizonte, até a próxima sexta-feira (15/5).

 Abertura

O controlador-geral de Minas Gerais, Mário Spinelli, iniciou o curso, nesta terça-feira (12/5), com uma mensagem sobre a importância da atuação integrada dos vários órgãos para sanar o problema do combate à corrupção no Brasil.

 "A nossa sociedade passa por um momento de imensa desconfiança com relação ao Estado e isso é muito preocupante sob todos os pontos de vista, desconfiança na democracia, nas instituições democráticas”, destacou. "A nossa sociedade passa por um momento de imensa desconfiança com relação ao Estado e isso é muito preocupante sob todos os pontos de vista, desconfiança na democracia, nas instituições democráticas”, destacou. Como agentes do estado, lembrou Spinelli, é importante que os órgãos mantenham o dever de enfrentar o problema, “para que possamos atuar, de forma muito intensa na redução da corrupção. Esse é o nosso objetivo aqui em Minas Gerais”, completou.

Na oportunidade, o diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, Ricardo Saadi, reforçou a mensagem de Spinelli sobre o desafio e grande avanço da integração dos órgãos no combate à corrupção e lavagem de dinheiro. “A especialização das instituições é outro avanço importante para um trabalho mais eficiente. Hoje, 80% dos bens apreendidos ou sequestrados são oriundos das varas especializadas”, acrescentou.

 Palestras técnicas

O controlador-geral, Mário Spinelli, também integrou a programação técnica do evento, com apresentação sobre “Análise Patrimonial como Forma de Combate à Corrupção”. Spinelli mostrou resultados da utilização da ferramenta na Controladoria do município de São Paulo, à época dirigida por ele. O trabalho permitiu detectar o maior esquema de corrupção da história da cidade, a fraude conhecida como a Máfia do ISS-Habite-se.

Além disso, o controlador-geral sinalizou que, até o fim do ano, está prevista, para Minas Gerais, a implantação do mesmo sistema de Análise Patrimonial.

Fecharam o primeiro dia de curso as palestras “Sistema Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos”, com o representante do Ministério da Justiça, Ricardo Saadi, e “Conceito de Lavagem de Dinheiro”, com o delegado de Polícia Civil de São Paulo e coordenador do Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro, Robinson Fernandes.

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o chefe da Controladoria-Regional da União no Estado, Roberto César Viegas, o superintendente estadual da ABIN/MG, Hugo Alberto Lazar, o controlador-geral do Município de BH, José Maia, o procurador-chefe da Procuradoria da República em Minas Gerais, Adailton do Nascimento, o secretário de Controle Externo do Tribunal de Contas da União em Minas Gerais, Marcelo Kanemaru, o presidente do BDMG, Marco Aurélio Crocco, e o conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Licurgo Josethi Mourão de Oliveira.

O Controlador-Geral do Piauí, Darcy Siqueira, visitou nesta quinta-feira (07/05) a Controladoria-Geral de Minas com objetivo de trocar experiências com o dirigente do órgão de controle mineiro, Mário Spinelli. “Assim como em Minas, a CGE do Piauí está implantando um processo de mudança”, observou.

    Além disso, ele destacou que a CGE de Minas e a Controladoria do Piauí estão passando pela avaliação do Banco Mundial. Os dois órgãos, e a Secretaria de Transparência e Controle do Maranhão foram escolhidos pelo banco para participar de um projeto de promoção da gestão pública por meio do fortalecimento dos órgãos de controle interno. Em parceria com o Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), a iniciativa tem como objetivo fortalecer as ações conjuntas para o diagnóstico das potencialidades e dificuldades do Controle Interno no Brasil.

    Os resultados e as estratégias de melhoria traçados nesses estados serão apresentados em um seminário, em Brasília, pelo Banco Mundial e pelo Conaci. A ideia é criar condições suficientes para que essa avaliação seja expandida aos demais estados e, posteriormente, aos municípios.

    A intenção é aplicar no Brasil a metodologia chamada de Internal Audit Capability Model (IA-CM), um modelo de auditoria interna para o setor público. O modelo é referência em dezenas de países e nunca foi utilizado no Brasil no âmbito de controle interno.