A forma de atuação da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) no que tange à auditagem do Programa Estruturador 007 - Copa do Mundo, foi tema da palestra do subcontrolador de Auditoria e Controle de Gestão da instituição, Eduardo Fagundes Fernandino. A exposição aconteceu durante o Seminário "Transparência na Copa 2014: Como está esse Jogo?", realizado nesta quarta-feira (19), em Belo Horizonte.
O subcontrolador afirmou que a intenção principal da auditagem é aperfeiçoar os mecanismos de controle interno da administração pública: “Nossa função é analisar os processos, buscando identificar desvios e indicar, por meio de relatórios com recomendações, o melhor caminho para correção de falhas porventura encontradas, não tendo, portanto, poder de censura e nem função punitiva”, explica.
Segundo Eduardo Fagundes, desde 2011, quando foi anunciado que o Brasil seria o país sede da Copa do Mundo 2014, cuidou-se, pela portaria 062/2011, da constituição de um grupo de auditores para acompanhar as ações referentes à competição, o que vem sendo feito por meio de uma fiscalização preventiva que envolve análise dos processos relacionados ao tema, trabalho que é realizado por órgãos de controle interno e externo nacionais e estaduais, “o que, certamente, vai representar um legado após a realização da Copa do Mundo.”
Ainda no evento, o Instituto Ethos revelou os resultados de análises sobre a transparência dos governos estaduais das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, entre as quais Minas Gerais, que foram apresentados pela coordenadora geral do projeto Jogos Limpos dentro e fora dos Estádios, Ana Angélica de Melo Rocha.
O seminário faz parte do II Ciclo Permanente de Debates sobre a Copa 2014 em Belo Horizonte - Controle Interno e Externo, ação do Projeto Jogos Limpos dentro e fora dos Estádios (www.jogoslimpos.org.br), idealizado pelo Instituto Ethos e o primeiro de uma série de 12 encontros públicos a serem realizados no decorrer deste ano nas cidades-sede da competição.