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Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, celebraram nesta quarta-feira (10/6) um Termo de Cooperação Técnica para reforçar as ações de combate à corrupção em contratos com a administração pública. O objetivo da parceria – firmada sem custo entre as partes – é prevenir e repreender a prática de cartéis em licitações.

Entre as ações firmadas no acordo, está o acesso à base de dados do órgão, além da promoção de projetos de capacitação profissional. Segundo o controlador-geral do Estado, Mário Spinelli, com o intercâmbio de informações, será possível identificar o comportamento das empresas investigadas em licitações de outros estados e municípios. “O acordo firmado com o Cade nos permitirá identificar eventuais lacunas e tornar os certames menos suscetíveis à ação dos cartéis”, afirmou Spinelli.

A parceria firmada entre a CGE-MG e o Cade deve ser publicado no diário oficial do estado, o “Minas Gerais”, e no Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias. O termo terá vigência de cinco anos.

Capacitação

O coordenador-geral Processual da Diretoria Administrativa do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Lucas Freire, ministrou, nesta segunda-feira (08/06), palestra para servidores da Controladoria com o tema: “Cartéis em Licitação: Identificação e Repressão”. “Com o cartel você faz um furto em massa, você causa dano a vários consumidores de uma vez só, no nosso caso, dano aos estados, municípios e órgãos públicos que deverão realocar recursos e prover menos serviços à sociedade” afirmou Lucas.

Além de atuar no treinamento dos seus servidores e no combate à corrupção, a CGE-MG tem investido no aumento da transparência. Além disso, tem proposto a modificação de procedimentos e buscado parcerias para fortalecer a gestão e melhorar as ferramentas de controle interno. 

Estão disponíveis para download as apresentações do seminário “O Sistema de Controle Interno no Brasil – avanço por mais eficiência”, realizado pelo Banco Mundial em parceria com Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), entre os dias 27 e 29 de maio em Brasília (DF). Os materiais podem ser visualizados na aba Atividades, em Ações de Controle. Já as fotos dos três dias podem ser conferidas no Facebook do Conaci.

O encontro, que reuniu membros e representantes das duas entidades, além de órgãos de Controle Externo e do Executivo Federal, é resultado de uma parceria estabelecida entre o Conselho e o Banco com objetivo de implementar melhorias sistêmicas nos órgãos governamentais de controle interno do Brasil.

As Controladorias de Minas Gerais, Maranhão e Piauí participaram como piloto desse projeto. Durante a elaboração, as ações de controle interno dos três estados foram analisadas pela consultora canadense do Banco Mundial, Elizabeth MacRae. Leia mais: http://bit.ly/1FaLF4O

Com Assessoria de Imprensa do Conaci

O número de servidores expulsos da administração estadual nos cinco primeiros meses da nova gestão da Controladoria-Geral de Minas Gerais (CGE) já supera o total registrado em todo o ano passado. Já são 59 decisões expulsivas contra 56 em 2014. O resultado faz parte do trabalho realizado pela força tarefa, criada em 29 de abril pela Subcontroladoria de Correição Administrativa (SCA), para desafogar o volume de processos disciplinares parados na CGE há sete anos.

Em 23 dias de trabalho, o grupo composto por quatro servidores da SCA já julgou 291 dos 434 procedimentos acumulados desde 2008. Em média, são 13 decisões por dia. O prazo determinado para a conclusão dos julgamentos é de três meses, conforme decisão publicada no diário oficial do estado, o “Minas Gerais”, em 28 de abril. Entre os ilícitos apurados pendentes de julgamento estão casos de abandono e acúmulo de cargos, além de supostos atos de corrupção.

“É bom salientar que não se trata de nenhum tipo de processo de penalização excessiva, sem qualquer critério, muito pelo contrário.  Temos a convicção de que a grande parte dos servidores estaduais é honesta. Estamos falando aqui de uma pequena parcela que comete algum tipo de infração disciplinar e que precisa receber a devida penalidade”, afirmou o Controlador-geral, Mário Spinelli.  

Na nova gestão da CGE, o entendimento sobre os servidores alvo de processos disciplinares foi modificado. A partir de agora, os processos vão passar a contemplar não só servidores efetivos, mas também comissionados, empregados púbicos e pessoas jurídicas. “Isso representa um divisor de água importante entre uma atuação limitada, restrita, para uma atuação de verdade, ampla, que procura enfrentar os problemas do Estado", concluiu o Subcontrolador de Correição Adminsitrativa, Rafael Amorim de Amorim.

Transparência

Já está disponível no Portal da Transparência do Estado de Minas um cadastro com o nome dos servidores expulsos da administração estadual. A medida faz parte do processo de reestruturação do órgão e tem como objetivo prevenir e combater a corrupção, além de promover a transparência pública. 

A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE) realizou, nesta segunda-feira (8/6), o terceiro curso de capacitação para servidores do órgão. A palestra “Cartéis em Licitação: Identificação e Repressão” foi ministrada por Lucas Freire, coordenador-geral Processual da Diretoria Administrativa do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O evento contempla a proposta adotada pela nova gestão da CGE de promover a capacitação profissional e atuar de forma incisiva no combate à corrupção.

Durante a abertura do curso, o Controlador-Geral de Minas Gerais, Mário Spinelli, destacou a importância da atuação articulada com o Cade. “A parceria nos permite trabalhar com o banco de dados do Conselho de forma a identificar possíveis práticas de cartel para que possamos ter uma visão mais aprofundada do problema”, ressaltou.

A palestra, realizada na Cidade Administrativa, contou com a participação de cerca de 100 servidores, a maioria auditores internos (seccionais/setoriais). Entre os temas abordados, estão o Novo Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, penalidades, desafios e formas de prevenção. O coordenador também selecionou e apresentou aos participantes uma série de sinais que apontam para indícios de cartel. “Com o cartel você faz um furto em massa, você causa dano a vários consumidores de uma vez só, no nosso caso, dano aos estados, municípios e órgãos públicos que deverão realocar recursos e prover menos serviços à sociedade” afirmou Lucas.

Capacitações

Spinelli destacou que esta é mais uma tentativa de desenvolver a proposta de capacitar o servidor com olhar mais crítico. Este mês, servidores da CGE já receberam capacitação sobre prevenção e apuração de ilícitos administrativos e assistiram a várias palestras sobre o combate à corrupção e à lavagem de dinheiro, em curso realizado em parceria com o Ministério da Justiça.

Além de atuar no treinamento dos seus servidores e no combate à corrupção, a CGE-MG tem investido no aumento da transparência. Além disso, tem proposto a modificação de procedimentos e buscado parcerias para fortalecer a gestão e melhorar as ferramentas de controle interno.

 

Representantes da Secretaria de Estado de Controle e Transparência (Secont) do Espírito Santo e da Controladoria-Geral do Município de São Paulo (CGMSP) se reuníram nesta segunda-feira (01/06) com o Controlador-Geral de Minas, Mário Spinelli, para discutir a elaboração da minuta de um Decreto para regulamentar a Lei n° 12.846/13, também conhecida como Lei Anticorrupção.

O Grupo de Trabalho – composto por MG, ES, SP e pelo município paulista, sob a coordenação do ES – foi criado na 14ª reunião técnica do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), em março, com a missão de desenvolver um modelo de regulamentação que possa ser adotado por estados e municípios do país.

“Essa aproximação da Secont com a CGE de Minas e a controladoria de São Paulo é fundamental para encontrarmos o caminho de padronização da Lei, principalmente em razão da larga experiência prática que os dois controladores-gerais à frente desses órgãos possuem no combate à corrupção”, afirmou o Secretário de Estado de Controle e Transparência Marcelo Zenkner.

Além dele e do Controlador de Minas, participaram do encontro na Cidade Administrativa o chefe de gabinete da CGMSP, Daniel Lamounier, o Assessor Especial do Gabinete da CGE-MG, Márcio do Amaral e o Assessor Jurídico Chefe da CGE-MG, João Paulo Moscardini.

A deliberação e aprovação da minuta será apresentada ao Conaci na próxima reunião técnica, que será realizada nos dias 02 e 03 de julho, na sede da Controladoria Geral da União (CGU), em Brasília.

 A Lei Anticorrupção

A presidente Dilma Rousseff assinou em 18 de março o decreto que regulamenta a Lei nº 12.846/2013, chamada de “Lei Anticorrupção”, no âmbito federal. A lei destina-se a punir empresas envolvidas em práticas relacionadas à corrupção.

O decreto regulamenta diversos aspectos da lei, tais como critérios para o cálculo da multa, parâmetros para avaliação de programas de compliance, regras para a celebração dos acordos de leniência e disposições sobre os cadastros nacionais de empresas punidas.