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Webseminário COGE

Nos dias 6 a 9 de julho, a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Mineiro de Direito Administrativo, promovem o “Webseminário Direito Administrativo Sancionador. O evento será transmitido por videoconferência de forma 100% gratuita e é aberto a toda comunidade.  

O Webseminário contará com a participação de renomados juristas, palestrantes e moderadores e visa promover debates de importantes temas voltados à atuação da Administração Pública no que tange à responsabilização de agentes públicos e de pessoas jurídicas, tais como a aplicação da Lei de Abuso de Autoridade e da Lei Anticorrupção e as alterações na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, além de instrumentos que visam a solução consensual de conflitos, tudo à luz do Direito Administrativo Sancionador. 

Para mais informações acesse ao hotsite do evento: capacita.cge.mg.gov.br.

 

capa entrevista

O Controlador-Geral do Estado de MG, Rodrigo Fontenelle conversou, hoje (26/06/20), com a Rede Governança Brasil (RGB) acerca de sua gestão no estado e sobre como os órgãos de controle precisam se reinventar perante o novo cenário que estamos vivendo. A RGB é uma rede colaborativa e qualificada tecnicamente composta por servidores públicos, professores e especialistas que trabalham de forma conjunta para disseminar as boas práticas de Governança no Setor Público brasileiro. Confira a conversa:

 

Professor, como os órgãos de Controladoria dos estados podem contribuir, na sua opinião, para fomentar a Governança no setor público brasileiro? Estamos fazendo o controle interno dos órgãos públicos de maneira adequada?

Umas das principais missões de uma controladoria é agregar valor à gestão e isso passa, necessariamente, pela melhoria da governança. Por ser um tema que acabou sendo internalizado primeiro no Brasil pelos órgãos de controle (TCU e CGU na esfera federal), os auditores acabaram tendo uma expertise maior do que o próprio gestor na temática. Então, cabem às Controladorias e Tribunais de Contas repassarem esse conhecimento adquirido, seja por meio de capacitações e, principalmente, por meio de Redes. Quanto à segunda pergunta, ainda temos muito o que aprimorar nesse quesito, principalmente fazendo com que o gestor entenda que essa é uma responsabilidade dele, não da CGU ou TCU.

 
Você esteve nesse ano em um evento sobre melhores práticas em controle e transparência. E dizem que você foi um dos maiores responsáveis pelo sucesso da Rede GIRC e hoje faz parte da Rede Governança Brasil. Na sua opinião, qual a importância e quais devem ser os papéis das redes que englobam órgãos públicos?
 
Sendo bem honesto, é nossa única chance. O trabalho em Rede. A Rede GIRC tem dado certo pelo seu caráter informal e colaborativo. Não existe um dono da Rede, embora, claro, tenha que ter alguém que coordene. Da mesma forma vejo a Rede Governança Brasil. Todos imbuídos de um espírito público elogiável, tentando fazer o máximo para a melhoria da entrega de resultados em todos os níveis (federal, estadual e municipal).
 
Professor, na sua visão, em que nível estão os órgãos públicos brasileiros hoje em termos de integridade e transparência? Gostaria que você comentasse um pouco sobre os avanços após a Lei de Acesso à Informação.

É inegável que a LAI é um marco para o avanço desses temas no país. Também é inegável que temos evoluído nisso, mas ainda precisamos melhorar um pouco a tempestividade das respostas. Só para você ter uma ideia, quando cheguei na CGE tínhamos 232 pedidos de 2017 e 2018 não respondido no Estado. Gastamos 6 meses para zerar todo esse passivo. Outro ponto que merece uma melhor atenção é em relação à qualidade das respostas. Pode melhorar muito.

Em relação à integridade grandes avanços ocorreram desde 2015, com a CGU à frente do processo. O Decreto 9.203/17 foi um importante avanço normativo, fazendo com que órgãos e entidades saíssem da zona de conforto em relação ao tema. No momento, vejo a necessidade de se avaliar a efetividade desses programas como o ponto crucial. Em MG, convido a todos para conhecer o que estamos fazendo sobro o tema no hotsite do Plano Mineiro de Promoção da Integridade – PMPI: http://www.cge.mg.gov.br/pmpi/

Você poderia falar um pouco sobre a campanha de integridade feita no Governo de Minas Gerais? É possível mudar a cultura dos órgãos públicos e da sociedade em termos de integridade?

 
Se eu não acreditasse que é possível não teria tido filhos. Quanto à campanha, teve uma aceitação muito grande entre os servidores, pois foi feita para eles e com eles. Sempre gosto de citar duas frases da campanha, pois conseguem passar o que queremos com esse tipo de ação:

1 – “ A imagem da sua instituição vem do exemplo que você dá. ”

2 – “Não é só uma campanha, é uma cultura em construção. ”

 
Professor Rodrigo, você teve uma ampla trajetória na área de controle de órgãos federais e agora está trabalhando em um governo estadual. Quais as principais diferenças, na sua opinião? É mais complicado trabalhar com controle em um estado ou na União?
 
É sempre complicado (rs). No estado estamos mais perto da população. Se por um lado (principalmente no meu caso, que assumi a Controladoria de um estado com uma imensa crise fiscal), faltam recursos, se comparamos com a União, por outro lado as ações tendem a chegar mais rápido no seu destinatário. O caminho tende a ser mais curto.

Você tem falado em suas palestras sobre a importância do propósito na entrega de resultados pelos servidores públicos. Poderia comentar um pouco sobre isso?

 
Eu brinco que adoro essas palavrinhas (com certeza muito importantes): gestão de riscos, governança, compliance, etc. , mas eu gosto mesmo é de resultado. E para termos resultado precisamos, além desses instrumentos de gestão, a entrega do servidor público. Isso foi um pouco o que quisemos resgatar com a campanha de integridade citada em uma pergunta anterior. Não é apenas ir trabalhar como obrigação. A sociedade espera muito de nós. Temos que retribuir isso. Para a minha equipe lá na CGE eu sempre falo uma frase: quero que vocês saiam todos os dias esgotados, mas com saúde e felizes por terem entregado o melhor de vocês naquele dia.

Sabemos que boa parte dos municípios brasileiros carecem de estrutura em diversas áreas. Como fomentar, na sua opinião, a governança e o controle interno nas prefeituras do país?

É a parte mais difícil. Como falar de governança se boa parte deles não tem nem planejamento? Como falar de riscos sendo que eles não sabem nem o que é segregação de funções? Em MG, que tem o maior desafio, já que temos 853 municípios, montamos uma câmara técnica dentro da nossa Rede de Controle (ARCCO), composta pelos principais órgãos de controle e defesa do estado, para estudar a melhor forma de fazer isso.

Depois de algum tempo atuando na segunda linha de defesa, AECI do extinto Ministério da Fazendo e no extinto Ministério do Planejamento, você retornou a sua origem, a auditoria, terceira linha de defesa (CGE-MG). Quais as principais diferenças que você percebe atuando na segunda e na terceira linhas de defesa?
 
Acho que eu me tornei um melhor auditor tendo passado pela segunda linha de defesa, tendo enxergado mais de perto os reais problemas dos gestores. Vendo o "outro lado", embora eu entenda que todos estamos do mesmo lado, apenas com perspectivas diferentes. Tenho empregado o bom senso e o diálogo com o gestor para buscar primeiro o convencimento em relação às nossas temáticas. É claro que a caneta na terceira linha de defesa acaba sendo mais pesada que na segunda, então, às vezes, isso é necessário. Mas é importante separar o joio do trigo. Quando não punimos um mau gestor, incentivamos a prática do ilícito, mas quando punimos um bom gestor, criamos um desincentivo perigoso que pode culminar até mesmo com o tão falado “apagão das canetas”.
 
Como você vê a atuação dos órgãos de controle durante a atual pandemia? Será necessário revisar a literatura sobre gestão de riscos no setor público após a atual crise?
 
Mais do que nunca é hora de os órgãos de controle entenderem sua importância e papel nesse cenário extraordinário. Se por um lado temos que ter empatia em relação ao gestor que está procurando fazer o certo em um cenário totalmente atípico, por outro temos que zelar pela transparência e aumentar a fiscalização, uma vez que o risco também aumentou devido à flexibilização da legislação.
Mais do que revisar a literatura sobre o tema, talvez seja uma oportunidade de fazer com que os gestores a conheçam melhor. Órgãos e entidades que estão se saindo melhor nesse novo cenário são aqueles que já tinham uma maior maturidade em gestão de riscos. Dessa forma, entendo que o problema está mais no desconhecimento ou conhecimento superficial do tema por parte dos gestores do que propriamente no instrumento. Mas é claro que há espaços para uma melhor abordagem da temática a partir dos aprendizados vividos no período.
Muito se fala na pandemia, mas talvez seja o momento de pensarmos na retomada pós pandemia, ou melhor, em uma retomada em convívio com a Covid. Como a CGE-MG tem se preparado para este momento?
 

Construímos um plano de contingências no começo da pandemia e agora estamos em estágio avançado de um plano de continuidade de negócios. É importante que entendamos o novo contexto, pois é base para qualquer gerenciamento de riscos efetivo. Nesse momento nossa maior preocupação é com o servidor. Como seria de se esperar, há aqueles que lidam bem com um ambiente desafiador como o que estamos vivendo, mas outros “travam”. E o servidor é nosso maior patrimônio. Se ele não estiver bem o trabalho não será bem feito.

Quais legados você pretende deixar na Controladoria-Geral do estado de Minas Gerais?
 
Fizemos nosso Plano Estratégico 2020-2023 ao longo do ano passado e na visão de futuro da CGE consta "Ser referência nacional na área de controle e reconhecido pela sociedade como um órgão de excelência no fortalecimento da integridade pública." Não tenho a pretensão de entregar uma CGE pronta, mas quero deixa-la em condições de seguir seu caminho de forma independente e com excelência. Estamos trabalhando para isso.

capa arcco

366 empresas com contratos acima de R$ 100 mil reais caíram na malha fina da Ação Integrada da Rede de Controle e de Combate à Corrupção (ARCCO-MG) e, agora, estão sob análise criteriosa dos órgãos que compõem a rede. A ação representa a 2ª fase da força-tarefa criada pela ARCCO-MG no início das contratações emergenciais relativas à Covid-19, em março deste ano, com o objetivo de prevenir e combater possíveis fraudes na utilização desses recursos.

Ao todo, 1257 empresas em mais de 4 mil contratos referentes às compras emergenciais foram analisadas pela ARCCO-MG. Após passarem pelas trilhas de auditoria, 955 apresentaram algum nível de risco e, dentre elas, 366 – cujos contratos somam mais de R$ 647.7202.500 – foram apontadas para análise mais detida e, se for o caso, início dos processos investigatórios nos órgãos competentes.

“O trabalho em conjunto dos órgãos de controle do Estado e da União ampliaram muitas vezes a força que cada um teria isoladamente, possibilitando um trabalho assertivo e eficiente”, afirmou o coordenador da ARCCO-MG e controlador-geral do Estado de MG, Rodrigo Fontenelle.

O secretário regional do Tribunal de Contas da União em MG, Leonardo Felippe Ferreira, reforçou a importância da atuação em rede para esse trabalho, em especial. "A mescla de recursos na área de saúde (da União, Estados e próprios), a pulverização dos contratos e a possibilidade de uma mesma empresa estar sendo contratada com o emprego de fontes diversas são fatores que recomendam a atuação conjunta, a troca de informações, otimizando o acompanhamento".

Em 09/06/2020, as despesas contratadas ou realizadas para o enfrentamento à Covid-19 somavam R$ 885.209.294. A maior parte delas, R$ 792.495.029,27, cerca de 90% dos recursos, refere-se à aquisição de insumos para a área da saúde. O restante do valor foi empregado em aquisição de bens e contratações de serviços (segurança R$ 1.895.826,33; educação R$ 38.400.280,26; infraestrutura R$ 7.116.343,26; e itens diversos, como material de informação, serviços de barreiras nas cidades e cestas básicas, que somaram R$ 45.291.915,59).

Da mesma forma, o Tribunal de Contas de MG realiza 42 acompanhamentos e pelo menos 18 empresas estão sendo analisadas pela Controladoria-Geral do estado de MG e pela Polícia Civil de MG.

“Essa ação integrada de controle é muito importante, pois promove uma sinergia na fiscalização dos recursos públicos ao articular os potenciais e expertise cada órgão. No caso do TCEMG, temos como diferencial a capacidade de cruzamento de diversas bases de dados por uma equipe especializada e multidisciplinar, e, atuando em conjunto com outros órgãos que possuem maior capilaridade e presença nos Municípios, potencializamos a efetividade do controle”, disse Flávia Alice Dias Lopes, Superintendente de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de MG.

O promotor de justiça coordenador do CAOPP/MPMG, José Carlos Fernandes Jr, acredita que a articulação que os órgãos estão experimentando neste momento de pandemia e capitaneada pela ARCCO-MG por certo representará um marco na atuação integrada dos órgãos de controle interno e externo da administração pública. “Mais do que os levantamentos que estão sendo produzidos, permitindo o acompanhamento da regularidade dos recursos públicos empregados, o que se percebe também é a consolidação de uma postura dialógica entre as instituições, que resultará em frutos que irão muito além deste momento.", concluiu o promotor.

 

Transparência das compras emergenciais é outra frente de ação da ARCCO-MG

A ARCCO-MG expediu novo ofício dirigido aos gestores públicos do Estado e dos Municípios mineiros reforçando a necessidade de observância dos comandos legais pertinentes à transparência pública exigida em relação aos gastos públicos com o enfrentamento da Covid-19.

"A recomendação constante do Ofício Circular nº 02/2020 atinente à necessária transparência de todas as despesas emergenciais traz agora um alerta aos gestores para efeito de responsabilização em casos de descumprimento das normas pertinentes, uma vez que já haviam sido orientados pela rede de controle por meio da nota técnica e do guia de orientações anteriormente expedidos”, explicou a Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais, Elke Moura. “O Ministério Público de Contas, assim como outras instituições que compõem a ARCCO, passa também, nessa segunda fase de atuação, a instaurar procedimentos investigatórios específicos para o aprofundamento de casos suspeitos levantados.", concluiu.

Até o momento, 86 Promotorias de Justiça de defesa do patrimônio Público do MPMG, da capital e do interior, instauraram Procedimentos Administrativos para fiscalizar o cumprimento de tais comandos, abrangendo 254 municípios mineiros. Além de acompanhar como está sendo a transparência em relação a essas despesas, os Promotores e as Promotoras de Justiça também colhem dados a respeito dessas despesas, compartilhando-os com o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (CAOPP-MPMG), o Tribunal de Contas do Estado de MG e os outros integrantes da rede ARCCO-MG.

O ofício é firme ao reiterar que os órgãos devem seguir as recomendações contidas no Ofício Circular ARCCO/MG nº 01/2020 de 05/05/2020 e no Guia de Orientações Técnicas para contratações emergenciais na vigência da Lei federal nº 13.979, de 06/02/2020. O ofício afirma que alguns órgãos não têm observado as exigências legais para a transparência das ações destinadas ao enfrentamento da pandemia e garante que medidas para eventual responsabilização daqueles que tiverem dado causa ao descumprimento serão adotadas.

 

Conheça a ARCCO

Constituída em 2009, a ARCCO é um espaço colegiado permanente composto por órgãos e entidades de controle que atuam perante a administração pública estadual e municipal em todo o Estado de MG com o objetivo de trabalhar articuladamente pelo combate à corrupção e aperfeiçoamento da gestão pública.

A Rede é atualmente formada pelos seguintes órgãos e instituições integrantes da Administração Pública Municipal, Estadual e Federal:

- AGU - Procuradoria da União no Estado de Minas Gerais;

- AGU - Procuradoria Federal no Estado de Minas Gerais;

- Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público;

- Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais;

- Controladoria-Geral do Município de Belo Horizonte;

- Controladoria-Regional da União no Estado de Minas Gerais;

- Escritório de Pesquisa e Investigação da 6ª Região Fiscal da Receita Federal do Brasil;

- Junta Comercial do Estado de Minas Gerais;

- Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais;

- Ministério Público do Estado de Minas Gerais;

- MPS - Superintendência Regional Sudeste II – SR II – INSS;

- Polícia Civil do Estado de Minas Gerais;

- Procuradoria da República no Estado de Minas Gerais - Ministério Público Federal;

- Procuradoria Regional do Trabalho - 3ª Região, em Minas Gerais;

- Superintendência da Polícia Rodoviária Federal em Minas Gerais;

- Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil – 6ª Região Fiscal;

- Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal em Minas Gerais;

- Tribunal de Contas da União;

- Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais;

- Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado de Minas Gerais.

consulta publica guia

Está aberto o prazo para envio de comentários e sugestões à Consulta Pública sobre o Guia de Transparência Ativa.

O prazo para recebimento de contribuições da consulta pública vai até o dia 10/07/2020 e os interessados podem enviar suas contribuições diretamente no texto do Guia.

Encontre aqui instruções sobre como participar.

 

Sobre o guia

O Guia de Transparência Ativa é uma compilação de obrigações, cujo objetivo é auxiliar no correto cumprimento da Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 - Lei de Acesso à Informação (LAI) e demais normas que regem o assunto.

Além disso, o guia, em conjunto com o checklist de transparência ativa, serve como referência para condução da ação de Avaliação da transparência ativa nos sítios eletrônicos dos órgãos e entidades do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais prevista no Plano de Atividades de Controle Interno (PACI) 2020.

O Guia de Transparência Ativa substitui o Guia de Publicação do Menu Transparência publicado em 2018.

 

Governo aberto

Essa iniciativa está alinhada com os princípios de Governo Aberto voltados para promoção da transparência, participação social, integridade, tecnologia e inovação.

Acesse o Guia de Transparência Ativa na íntegra e dê sua contribuição.

 

capa transparênica

Pela 4ª semana seguida Minas se mantém no topo do ranking da Open Knowledge Brasil (OKBR), que avalia a qualidade dos dados divulgados pela União e estados brasileiros relativos à pandemia do novo Coronavírus.

Apenas 4 dos 27 estados obtiveram a nota 100, pontuação máxima, na última avaliação realizada pela OKBR, no dia 12/06, sendo que apenas MG e GO a mantiveram nas últimas 4 semanas. “Nossa permanência no topo do ranking por todo esse tempo demonstra a seriedade com que tratamos a transparência de dados no Estado”, afirmou o Controlador-Geral do Estado, Rodrigo Fontenelle. "Mais importante que a classificação, contudo, é a certeza de que estamos atendendo à expectativa da sociedade quanto à transparência das nossas ações e internalizando essa cultura no corpo funcional do Estado", concluiu Fontenelle.

Todas as rodadas de avaliação levam em conta critérios que, se não atendidos, implicam na perda de pontos pelo ente. Minas se manter com 100% desses pontos em várias rodadas consecutivas demonstra maturidade e compromisso com a transparência de dados públicos.

Segundo a Subcontroladora de Transparência e Integridade, Nicolle Bleme, “Ações de advocacy feitas por entidades da sociedade civil, como esse realizado pela OKBR, mobilizam os gestores públicos de modo muito eficiente. O incremento da transparência é o principal resultado para o cidadão”.

A superintendente de Transparência da CGE, Soraia Ferreira Quirino Dias, ressalta a importância das parcerias para a excelência do resultado alcançados no ranking da OKBR. "Esse resultado é fruto do trabalho coletivo da CGE, SEPLAG, SES, PRODEMGE e outros órgãos parceiros. Estamos orgulhosos por munir a população mineira com informações tempestivas e de qualidade referentes à pandemia de Coronavírus".

 

Sobre o Ranking

Para a composição do índice, os dados são coletados diariamente para que sejam analisados conteúdo e parâmetros para que sejam publicados (granularidade e formato). Na medida em que a transparência das informações de cada ente corresponde a estes critérios mais ela contribuirá para agilizar o trabalho interno aos órgãos públicos e facilitar o envolvimento de outros setores da sociedade para construir soluções em conjunto com o poder público.

A OKBR, também conhecida como Rede pelo Conhecimento Livre, é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos e apartidária que atua no país desde 2013. Desenvolve e incentiva o uso de tecnologias cívicas e de dados abertos, realiza análises de políticas públicas e promove o conhecimento livre para tornar a relação entre governo e sociedade mais transparente e participativa. Saiba mais no site: br.okfn.org

 

A metodologia completa utilizada para o Índice Transparência da Covid-19 pode ser acessada no site: https://transparenciacovid19.ok.org.br/

Para mais informações acesse o Portal da Transparência do Estado de MG ou siga o link:

http://www.transparencia.mg.gov.br/covid-19