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OKBR 24 JUL SITEMinas Gerais é destaque em transparência pública de dados referentes à Covid-19. No Portal da Transparência do Estado é possível consultar informações referentes às compras emergenciais e dados epidemiológicos.

A Open Knowledge Brasil (OKBR) acaba de divulgar, nesta sexta-feira (24/07), o Índice de Transparência da Covid-19 (2.0), que avalia a qualidade dos dados divulgados pela União e estados brasileiros relativos à pandemia do novo Coronavírus. Nessa rodada, Minas Gerais ocupa o 3º lugar, junto ao Estado de Pernambuco, com alto nível de transparência (95 pontos).

Desde quando foram lançadas as primeiras avaliações, Minas mantém boa colocação no ranking. Desta vez, a Open Knowledge Brasil estabeleceu um instrumento de avaliação ainda mais robusto, com o objetivo de “subir a régua” da avaliação, qualificando ainda mais a transparência da pandemia. “Na última avaliação Minas ocupava o 6º lugar no ranking, com 86 pontos. Mesmo com a complexidade apresentada pelo estado, que possui uma grande quantidade de municípios, conseguimos trabalhar na ampliação do detalhamento dos dados, o que elevou não só a nossa colocação no índice, mas também a transparência diante da população”, explica o Controlador-Geral, Rodrigo Fontenelle.

“Até agora, Minas apresenta bons resultados e tem avançado cada vez mais em transparência de dados. Isso só é possível graças à parceria entre a Controladoria-Geral do Estado (CGE-MG) e Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Essa parceria resultou na melhoria do boletim especial, que agora conta com maior detalhamento dos dados epidemiológicos” afirmou a Subcontroladora de Transparência e Integridade, Nicolle Bleme. “Mesmo com novos critérios de avaliação e o aumento das exigências apresentadas pela OKBR, conseguimos ficar na 3º colocação entre os estados mais transparentes do país”, completou.

Confira a avaliação: transparenciacovid19.ok.org.br.

Acesse também o Portal da Transparência e acompanhe as informações relacionadas ao enfrentamento da pandemia do coronavírus www.transparencia.mg.gov.br/covid-19 e o portal coronavirus.saude.mg.gov.br.

Sobre a Open Knowledge Brasil

A OKBR, também conhecida como Rede pelo Conhecimento Livre, é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos e apartidária que atua no país desde 2013 desenvolvendo e incentivando o uso de tecnologias cívicas e de dados abertos. Realiza análises de políticas públicas e promove o conhecimento livre para tornar a relação entre governo e sociedade mais transparente e participativa. 

enfrentemento covid cge

64% do valor empenhado para contratações emergenciais relativas ao enfrentamento da Covid-19, o que corresponde a R$170 milhões, já foram ou estão sendo auditados pela Controladoria-Geral do Estado de MG desde o início da pandemia1. Foram auditados, também, R$329 milhões em contratações que ainda não foram empenhadas ou tiveram os empenhos cancelados.

As ações de prevenção às irregularidades nas contratações emergenciais tiveram duas fases. A primeira consistiu na realização de auditorias concomitantes às contratações em curso. Além disso, foram prestados serviços de consultoria aos gestores sobre boas práticas nas aquisições emergenciais de produtos como ultrassons, máscaras e testes de diagnósticos, dentre outros. “A situação emergencial exigiu uma auditoria ágil, acompanhando processos em curso e, ao mesmo tempo, orientando a gestão sobre maneiras de mitigar riscos de irregularidades e fraudes”, afirmou o controlador-geral do Estado, Rodrigo Fontenelle.

info contratacoesOs trabalhos da 1ª fase envolveram o mapeamento dos riscos presentes das contratações emergenciais relativas à Covid-19. Além do trabalho direto dos auditores da CGE, o mapeamento de riscos envolveu a disponibilização de acesso, às áreas de compras dos órgãos e entidades do Estado, de sistema que  cruza dados públicos de pessoas físicas e jurídicas a fim de realizar verificações preliminares sobre proponentes e fornecedores de modo a identificar, previamente às contratações, situações que poderiam ocasionar problemas.

“Iniciamos pela análise de riscos dos processos de contratação emergencial em curso e conseguimos indicar riscos de eventuais irregularidades antes que elas acontecessem”, explicou a Auditora-Geral do Estado de MG, Luciana Nogueira. “O monitoramento dos processos de contratação e da execução orçamentária e financeira das despesas relativas à Covid foi diário e envolveu uma rede de órgãos parceiros, especialmente os membros da ARCCO e o apoio da Secretaria de Estado de Fazenda”, complementou.

Ainda na 1ª fase foram expedidas orientações sobre boas práticas em contratações em tempos da Covid-19, além de cartilha com perguntas e respostas frequentes e a resolução CGE nº10/2020, que homogeneizou os procedimentos de auditoria nesse contexto. 

A presidente do Hemominas, Júnia Guimarães Mourão Cioffi, acredita que o trabalho de controle interno realizado pela CGE tem auxiliado a gestão a alcançar os resultados em benefício da sociedade. “Estou achando esse trabalho excelente. Possibilita ao gestor acompanhar em tempo real os procedimentos licitatórios, com correção dos processos, caso se identifique algum risco, gerando maior segurança institucional”, afirmou Júnia.

“A pandemia trouxe um cenário que ninguém na Administração Pública do Brasil vivenciou. A necessidade de prover materiais e serviços em tempo hábil exigiu dos gestores tomada rápida de decisão. Um dos pontos positivos que nós tivemos em Minas Gerais e que fez com que os gestores tivessem o mínimo de segurança para a tomada de decisão foi a compreensão, por parte da Controladoria-Geral do Estado, de que nesse momento ela também seguiria uma lógica diferente” explicou o subsecretário de gestão e logística da SEPLAG, Rodrigo Matias. “A CGE foi muito parceira desde a primeira hora e, na lógica da gestão de riscos, manifestou-se em todos os processos relacionados à Covid-19, apontando quais seriam os principais riscos e nós, gestores, cuidamos de mitigar aqueles riscos antes mesmos dos processos terem sidos concluídos”, continuou Matias.

A 2ª fase do trabalho iniciou-se com a publicação da Resolução CGE nº 18/2020, que consistiu na ampliação das auditorias sobre as contratações para além dos órgãos e entidades diretamente envolvidos no combate à Covid-19. De acordo com Fontenelle, a ampliação do escopo de auditoria se fez necessária porque muitos órgão e entidades realizam despesas relacionadas indiretamente à pandemia. “Além de ampliarmos o quantitativo de contratações auditadas, passamos a focar também na etapa contratual por envolver riscos que poderiam gerar consequências graves, como o atraso na entrega de bens e serviços, entrega de bens distintos do que foi contrato ou com a qualidade abaixo da esperada”, explicou. “Estamos acompanhando de perto a execução desses contratos para alertar a gestão antes que algum problema aconteça. É impossível garantir que não vá acontecer nenhuma irregularidade, mas estamos trabalhando ao máximo para evitar que aconteça e, em outra frente, detectar e corrigir as que porventura tenham ocorrido”, concluiu Fontenelle.

 

O segredo são as parcerias!

Todas essas ações somente estão sendo possíveis em razão da ação integrada da CGE e das Unidades de Auditoria da Secretaria de Estado de Saúde, Secretaria de Estado de Educação, da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, da Secretaria de Desenvolvimento Social, Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, Fundação Hospitalar de Minas Gerais, Fundação Ezequiel Dias, Hemominas, do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Instituto de Previdência dos Servidores Militares, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar de Minas Gerais, Unimontes de Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem, além dos parceiros da Ação Integrada da Rede de Controle e Combate à Corrupção - ARCCO.

1 - Até 1 de julho de 2020 R$267,2 milhões foram empenhados em contratações relacionadas à Covid-19.

Podcast teletrabalho

Teletrabalho: Vantagens para a administração pública vão do nível estrutural ao estratégico. Confira bate-papo entre o controlador-geral, Rodrigo Fontenelle e o auditor Walter Cunha (CGU), sobre os desafios do teletrabalho no âmbito governamental.

Devido ao atual contexto global ocasionado pela pandemia da Covid-19, as relações de trabalho mudaram significativamente, tanto na esfera pública quanto na privada. A implementação do teletrabalho no âmbito governamental foi adotada como medida emergencial. Contudo, é possível que essa realidade perdure mesmo após o contexto pós-pandemia. Esse cenário nos deixa uma dúvida: afinal, é possível trabalhar de casa, manter a produtividade e atingir as metas do órgão, entidade ou empresa mesmo com a crise?

Nesta semana, o Controlador-Geral do Estado de MG, Rodrigo Fontenelle, conversa com Walter Cunha, Diretor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da CGU, Auditor Federal de Finanças e Controle e Especialista na Condução de Planos, Projetos e Contratações governamentais, sobre os desafios do teletrabalho. 

“O teletrabalho não é um fim, ele é um meio. Fim é o programa de gestão. Isso muda todo o contexto, porque o foco passa a ser na entrega. O que você vai fazer para alcançar a entrega pode ser flexibilizado”, explicou o convidado. Walter Cunha é um dos autores do e-book “Plano de intensificação do teletrabalho nos órgãos e entidades públicas”, publicado pela Editora Fórum.

Confira o 8º episódio do Pode Falar, o podcast da CGE-MG e entrevista em nosso canal no YouTubeO podcast está disponível nas principais plataformas. É só escolher a plataforma que for mais confortável para você:⁣⁣

iTunes: https://podcasts.apple.com/br/podcast/pode-falar-o-podcast-da-cge-mg/id1520190571⁣⁣

Deezer: https://www.deezer.com/br/show/1006972

Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=37FOLOOS-mo&t=56s

 

Pode Falar

Desenvolver conteúdo em áudio é uma forma das instituições garantirem acessibilidade e praticidade e levar, por meio da tecnologia, assuntos relevantes e técnicos de forma facilitada. Pensando nisso, foi criado o Pode Falar, o podcast da CGE-MG. De maneira leve, prática e diferente, o controlador-geral, Rodrigo Fontenelle, convida especialistas para um bate-papo sobre novidades, boas práticas e o que há de mais atual.

 

Para mais detalhes sobre o assunto, acesse:  
1 - Link da Cartilha de Teletrabalho: https://www.editoraforum.com.br/noticias/baixe-cartilha-plano-de-intensificacao-do-teletrabalho-nos-orgaos-e-entidades-publicas/
2 - Repositório da CGU, comunidade sobre Teletrabalho: https://repositorio.cgu.gov.br/handle/1/2035
3 - Gestgov , comunidade sobre Teletrabalho: https://gestgov.discourse.group/c/teletrabalho-e-coworking/6
4 - Lei Autorizando o Teletrabalho em MG: https://www.alertadiario.com.br/publication_pages/03437-diario-oficial-do-estado-de-minas-gerais-caderno-1-2020-07-10-pg-1

Reunião integridade

“Somente uma política de integridade construída pelos próprios servidores é capaz de agregar valor aos serviços que a secretaria presta para a sociedade”, afirmou a Diretora de Promoção da Integridade, Tatiane de Jesus Silva, em reunião junto ao grupo de trabalho da Segov para elaboração do Plano de Integridade da secretaria.

A Secretaria de Estado de Governo (Segov) deu início às atividades do grupo de trabalho para a elaboração do Plano de Integridade na última quinta-feira (9/7). Participaram da reunião os representantes das áreas da Secretaria, o Superintendente Central de Integridade e Controle Social, Thomaz Anderson Barbosa da Silva, e a Diretora de Promoção da Integridade, Tatiane de Jesus Silva.

Durante o encontro, o superintendente Thomaz Barbosa apresentou os eixos e pilares essenciais de um programa de integridade, referenciais que irão nortear as ações a serem consolidadas no Plano. Em fevereiro, a Subcontroladora de Transparência e Integridade, Nicolle Ferreira Bleme, apresentou o PMPI para a equipe técnica da Segov.

Sobre o PMPI

O Plano Mineiro de Promoção da Integridade (PMPI) foi instituído em Minas Gerais por meio do Decreto 47.185/2017 e estabelece um conjunto de iniciativas que tem como finalidade criar um ambiente íntegro – de conduta ética, honestidade e conformidade – no Estado, desenvolvendo ações voltadas para os agentes públicos, para as organizações públicas e privadas e para a sociedade. O PMPI dispõe que cada órgão ou entidade devem elaborar planos específicos de integridade.

Fonte: Secretaria de Estado de Governo e Controladoria-Geral do Estado  

Webseminário

Após encerramento, o primeiro Webseminário organizado pela Corregedoria-Geral deixou a seguinte reflexão: “Orientar para não ser preciso sancionar”. O evento já tem mais de 11 mil visualizações no YouTube.

Encerrou ontem (09/07), o Web Seminário sobre Direito Administrativo Sancionador, realizado pela Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais, por meio da Corregedoria-Geral, em parceria Instituto Mineiro de Direito Administrativo (IMDA). O evento contou com a participação de autoridades, renomados juristas, palestrantes e moderadores e está disponível pelo canal da CGE-MG no YouTube.

Ao longo dos últimos quatro dias (6 a 9 de julho), fomentou-se a discussão sobre a atividade correcional e sobre a Lei estadual nº 869/52, que completou na última semana, 68 anos de existência. O grande público, com média de 1000 pessoas por palestra, assistiu e participou de debates sobre a responsabilização de agentes públicos e de pessoas jurídicas, sobre a nova Lei de Abuso de Autoridade e sobre a Lei Anticorrupção, sobre a LINDB e sobre a solução consensual de conflitos.

A Ministra do STF, Cármen Lúcia, ministrou aula magna na abertura do evento. Também participaram da abertura o governador do Estado, Romeu Zema, o advogado-geral, Sérgio Pessoa e o controlador-geral, Rodrigo Fontenelle e a presidente do IMDA, Maria Fernanda Pires de Carvalho Pereira. 

“Apesar da pandemia e da impossibilidade de realização de um evento presencial, o brilho das exposições superaram todas as expectativas, deixando como marca para a atividade correcional a fala da Conferencista, Ministra Cármen Lúcia no sentido de orientar para não precisar sancionar. Que venham outros eventos como esse!", afirmou a presidente do IMDA, Dra. Maria Fernanda Pires de Carvalho Pereira.

“O evento foi um sucesso em todos os aspectos, destacando: a parceria com o IMDA, o apoio institucional e a participação efetiva das pessoas que assistiram o evento ao vivo. Dessa forma, conseguimos atingir o nosso objetivo de difundir conhecimento, compartilhar experiências e fomentar o debate sobre o aprimoramento do Direito Administrativo Sancionador no âmbito da Administração Pública Estadual, ressaltando que tivemos a participação de vários Estados da Federação.  Neste contexto, em nome da Corregedoria-Geral, gostaria de agradecer a todos os moderadores e palestrantes, na pessoa da Ministra do STF Cármen Lúcia, além de toda a equipe técnica da CGE, na pessoa do coordenador do Plano de Prevenção de Ilícitos Administrativos Uriel Rezende. Um agradecimento especial à Fundação João Pinheiro – FJP, que forneceu a plataforma para transmissão do evento, o qual continuará à disposição daqueles que quiserem assistir, através do canal CGE no YouTube”, declarou o corregedor-geral, Vanderlei Silva.

“Realizar um evento de forma 100% remota representou um desafio, mas também se apresentou como uma grande oportunidade de alcançarmos um público amplo, de diversos Estados da Federação, que teve acesso a um conteúdo atual e de qualidade. Ficamos orgulhosos com o resultado", comentou um dos organizadores do evento, coordenador de capacitações da Superintendência Central de Análise e Supervisão Correcional (SASC), Walid Machado Botelho Arabi.

Plano de Prevenção de Ilícitos Administrativos

O Webseminário é um desdobramento do Plano de Prevenção de Ilícitos Administrativos da CGE, publicado em 2020. O documento constitui diretrizes e orientações a fim de reduzir a instauração de processos administrativos por meio de ações preventivas, como capacitações, palestras e campanhas educativas.