Servidores do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) participaram, nos dias 11 e 12 de julho, de capacitação oferecida pela Controladoria Geral do Estado (CGE) sobre a Gestão de Risco nas Organizações da Administração Pública.
O curso tem como objetivo promover uma melhoria nos processos praticados internamente pelos servidores públicos em geral, apresentando uma ferramenta que auxilie no aprimoramento das atividades, dos controles e nos resultados dos processos. A adoção dessas práticas ajuda os agentes públicos a tomarem decisões de forma mais assertiva, permitindo identificar claramente onde o órgão deve atuar, como alocar os recursos, além de ajudar na tomada de decisões.
O objetivo da capacitação é demonstrar a importância da implementação da Gestão de Riscos nas organizações da Administração Pública, de forma a favorecer a identificação, avaliação, tratamento, monitoramento e análise, de forma crítica, dos riscos que possam causar prejuízos às atividades desenvolvidas. A auditora chefe da Unidade de Controle Interno, Michelle Calazans, explicou que a iniciativa surgiu da necessidade de melhoria nos processos praticados internamente. “A gestão de riscos é elemento essencial para a boa governança, pois assegura que os responsáveis pela tomada de decisão tenham acesso tempestivo a informações suficientes quanto ao risco, aos quais a organização está exposta. Conhecendo os riscos é possível realizar ações para mitigá-los e, desse modo, aumentam-se as chances de a instituição alcançar seus objetivos”, frisou.
Ela explicou também que, em parceria com a CGE o Igam implantou a gestão de riscos no processo de cobrança pelo uso das águas, área sensível e importante para gestão de recursos hídricos. “Apresentado os resultados do trabalho, tivemos o apoio da alta administração para ampliarmos e aplicarmos a gestão de riscos no processo de monitoramento hidrogeometeorológico, cuja fase de execução está em andamento. Um importante fator de sucesso no âmbito do Igam é o apoio da alta administração, que possibilitou a implementação da metodologia na instituição e a realização desse curso para apresentar aos participantes uma ferramenta nova, que auxilie no aprimoramento das atividades, dos controles e, consequentemente, dos resultados dos nossos processos perante a alta administração e a sociedade”, destacou.
No primeiro dia de curso foram abordados conceitos e princípios da Gestão de Riscos na Administração Pública e as metodologias mais adotadas atualmente. No segundo dia, os participantes foram divididos em grupos. Cada equipe exercitou a identificação e avaliação de riscos envolvidos em atividades pontuais selecionadas; a verificação do tratamento; e o monitoramento desses riscos, visando minimizar os impactos e favorecer o alcance dos objetivos almejados em cada processo.
Gestão de riscos
A ISO 31000 - Gestão de Risco é uma norma internacional com recomendações de boas práticas que auxiliam traçar conjuntos de estratégias para a condução e prevenção dos riscos ligados a um processo ou às atividades de uma organização. Segundo Armando Júnior, a adoção dessas práticas ajuda os agentes públicos a tomarem decisões de forma mais assertiva. “A Gestão de Riscos permite identificar claramente onde o órgão deve atuar, como alocar os recursos, além de ajudar na tomada de decisões. E isso é fundamental porque estamos num momento onde existem poucos recursos
Milene Duque
Ascom/Sisema